Os biocombustíveis e o efeito estufa
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Os biocombustíveis e o efeito estufa
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© Eduardo Cesar
Cana-de-açúcar: menos danos ambientais
Nos últimos meses os biocombustíveis produzidos a partir de cana-de-açúcar, milho e outras culturas ganharam destaque como alternativa ao petróleo para reduzir a emissão de gases que provocam o efeito estufa, ligado ao aumento da temperatura do planeta. Mas uma pesquisa coordenada por Paul Crutzen, do Instituto Max Planck, na Alemanha, mostra que essa substituição nem sempre é vantajosa. Na verdade, depende da matéria-prima usada. A razão é que o uso de fertilizantes artificiais contribui para elevar os níveis atmosféricos de óxido nitroso, um dos gases causadores do efeito estufa. Crutzen calculou os níveis de óxido nitroso produzidos desde a Revolução Industrial, levando em conta o uso de fertilizantes artificiais e o desmatamento. Concluiu que os microorganismos do solo que convertem o nitrogênio dos fertilizantes em óxido nitroso são mais eficientes do que se imaginava (Atmospheric Chemistry and Physical Discurrions). Resultado: biocombustíveis feitos a partir de milho, canola e cevada podem lançar mais gases estufa do que os combustíveis fósseis.
A exceção seria o álcool obtido da cana-de-açúcar.
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